quinta-feira, 14 de abril de 2011

A MÍDIA E A INVERSÃO DE VALORES.


INVERSÃO DE VALORES- CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE (VERÍDICO)

Assunto: Inversão de valores

*Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na TV:
 
De mãe para mãe...
 
'Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.
 
Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.
Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONG's, etc.
Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu protesto.
Quero com ele fazer coro.
Enorme é a distância que me separa do meu filho.
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.
Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família.
Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto à uma vídeo locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.
No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...
Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu? Que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da FEBEM.
No cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas 'Entidades' que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar 'Os meus direitos...
Façam circular este manifesto!
Talvez a gente consiga acabar com esta inversão de valores (falta de vergonha na cara) que assola o Brasil.
Direitos humanos são para humanos direitos! Será?

Por RUI RICARDO RAMOS.
NOTA: Este texto é a transcrição de um e-mail enviado-me por uma mãe desesperada, aflita e descontente com a mídia, com as leis e com as inversões de valores existentes neste nosso país, nos dias atuais. Desta forma, o BLOG-JORNAL O CAMPINEIRO não pode se calar e, como contribuição, publica tal manifesto, objetivando que as pessoas de bem saibam que os valores invertidos são tão maléficos quanto quaisquer tipos de delitos ou crimes previsto na Lei.
Os Direitos Humanos devem proteger as pessoas de bem que compõem a pirâmide social, desde a sua base até o seu ápice.
O bandido, independentemente da sua idade, é sempre um bandido e, como tal deve ser tratado.
A mídia, com a sua liberdade para divulgar, protege, apenas os seus interesses econômicos e faz apologia ao crime, quando divulga, nos horários nobres os "feitos" dos bandidos e se omite, se nega a divulgar os labores do dia-a-dia do cidadão comum.


 

Um comentário:

  1. Olá Rui, Por que desapareceu?
    Quando você chegar a minha idade verá que bateu na mesma tecla toda a sua vida e de nada valeu, pois o homem está cada dia mais obsoleto e ganancioso e,por ironia, querendo a se equiparar a Deus.Nessa Terra cada um tem seu valor, pergunto a você: Quanto custa um amigo? Quanto custa o perdão? Custa muito para os "coronéis" e nada para as pessoas honradas e temente a Deus.
    Que você tenha uma noite maravilhosa com sua abençoada família.
    Um abraço envelhecido
    Da sua seguidora
    Dorli.

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Quem sou eu

Tenho 46 anos, sou casado e tenho uma flha que se chama Náheda Cecília e uma esposa chamada Geralda. Sou funcinário público do Poder Judiciário. Sou formado em dois cursos superiores: Engenharia de Minas e Licenciado em Ciências Geográficas. Vivo na bela e punjante cidade de Campina Grande - PB. Sou poeta por opção e por receio de perder-me nos bastidores das minhas idéias. Assim, transformo-as, tão somente, em palavras e poesias.