... e enfim se foi "tudo aquilo"
que jamais veio a mim
cheio de geometrias invisivéis
caminhando por entre arestas
de ângulos introspectos.
Não sei se era realmente "tudo aquilo"
porque distava de mim a distância exata
de quem jamais esteve perto.
Era um eixo abissal
repleto de formas sedimentares profundas
num oceano de lágrimas.
Abjurei "tudo aquilo"
porque nunca esteve perto de mim.
Estou contente agora,
"tudo aquilo" era besteira;
sujeitei-o à minha vontade,
debilitei-o até o esquecimento.
Enfim se foi,
que não volte jamais!
Já que não serve nem complementa,
nem instrui, nem constrói;
só amarra, só empata, ...
Por RUI RICARDO RAMOS.
NOTA: texto poetizado na madrugada do dia 28.08.1994. Totalmente inédito.
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