Quintana se libertou
Viveu poesia,
O poeta verdadeiro,
Sem ler poesias:
(Lia artigos prá se inspirar.)
Morou nele mesmo
Prá viver sozinho,
Sem amores definitivos
Nem endereços fixos.
Morreu a simplidade da poesia,
Morreu fumando as desilusões.
A morte o libertou
Prá "dormir, finalmente, de sapatos."
Autor: RUI RICARDO RAMOS.
NOTA DO AUTOR: Este texto, poetizado em 06.05.1994, é uma homenagem ao grande poeta Mário Quintana o qual desencarnou em 05.05.1994
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