domingo, 6 de fevereiro de 2011

A ESTÁTUA.

Se a sujeira
e a umidade da enxovia
embrutecerem o espúrio
e congelarem a dor
em estátua
de um mármore púrpuro:

Direito nenhum
contornará o ato
ao se espuir
sobre a face inercial,
comprimida pelo escárnio
e pelo sofrimento
de não poder se auto afirmar.

Quando do lado esquerdo
da muralha vil,
imbatível,
se avultar o sentimento:

Não necessário
se fará o perdão avulso
mas, por mais tardia
e humilde que seja
a compreensão.

Por RUI RICARDO RAMOS.

NOTA: Texto poetizado em 25.06.1987. Inédito!

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Quem sou eu

Tenho 46 anos, sou casado e tenho uma flha que se chama Náheda Cecília e uma esposa chamada Geralda. Sou funcinário público do Poder Judiciário. Sou formado em dois cursos superiores: Engenharia de Minas e Licenciado em Ciências Geográficas. Vivo na bela e punjante cidade de Campina Grande - PB. Sou poeta por opção e por receio de perder-me nos bastidores das minhas idéias. Assim, transformo-as, tão somente, em palavras e poesias.