Eu não sei mais prá onde ir
não consigo fazer nada
tudo me põe impecílio
minha mente está cansada
as idéias já não fluem
fazer coisas, estudar
caminhar numa única direção ...
já não fazem mais sentido
já não servem ou satisfazem
já não queimam ...
ninguém entende
só eu entendo ...
ninguém consegue entender
tenho medo de errar
caminhar na escuridão e cair
o que é que eu faço ...?
e meus sonhos ...?
se ...
se eu não tivesse ninguém
nem satisfação a dar ...
eu iria embora e ...
ir prá onde ...?
Ah!!!
essa vida é loucura
eu não quero mais pensar!
Por RUI RICARDO RAMOS.
NOTA: Texto poetizado em 22.06.1993. Inédito! Relata momentos da minha vida. Momentos de reflexão a procura de uma saída. O tempo amainou-me, arrefeceu-me, cozinhou-me no Banho Maria. E os medos, os momentos de incerteza e furor, fugiram-me pro inconsciente. As vezes, acho-me a refletir-me procurando uma saída, um norte, para evitar uma fulga de mim mesmo e daqueles a quem eu amo. É, somos o que fomos e o que seremos. A vida é um produto das coisas vencidas e vincendas e, acho-me entre os dois pólos desse nefasto produto ...
não consigo fazer nada
tudo me põe impecílio
minha mente está cansada
as idéias já não fluem
fazer coisas, estudar
caminhar numa única direção ...
já não fazem mais sentido
já não servem ou satisfazem
já não queimam ...
ninguém entende
só eu entendo ...
ninguém consegue entender
tenho medo de errar
caminhar na escuridão e cair
o que é que eu faço ...?
e meus sonhos ...?
se ...
se eu não tivesse ninguém
nem satisfação a dar ...
eu iria embora e ...
ir prá onde ...?
Ah!!!
essa vida é loucura
eu não quero mais pensar!
Por RUI RICARDO RAMOS.
NOTA: Texto poetizado em 22.06.1993. Inédito! Relata momentos da minha vida. Momentos de reflexão a procura de uma saída. O tempo amainou-me, arrefeceu-me, cozinhou-me no Banho Maria. E os medos, os momentos de incerteza e furor, fugiram-me pro inconsciente. As vezes, acho-me a refletir-me procurando uma saída, um norte, para evitar uma fulga de mim mesmo e daqueles a quem eu amo. É, somos o que fomos e o que seremos. A vida é um produto das coisas vencidas e vincendas e, acho-me entre os dois pólos desse nefasto produto ...
Buscar e aprender, na realidade, não é mais do que recordar.
ResponderExcluirPlatão
Belo texto!!!! E excelente observação.
Abraços!! = )
Pôxa que lindo Rui, fico muito grato pela sua informação; pois foi muito gratificante e de grande relevância pessoal.
ResponderExcluirMais una vez gracias. = )
Abraços!!