Essa vontade louca
de se jogar pro infinito
vencer todas as distâncias
antes de precisar respirar de novo,
de olhar o brilho
de uma estrêla longínqua
e chorar como uma criança
no intento de poder tocá-la
e ter nas mãos
todos os elementos que a constituem.
Essa certeza
de não estar só no universo
e de poder ser escutado
através de um grito desumano,
místico, mágico,
que ecoará sem destino
a procura de qualquer resposta
nos limites do infindável.
Quem sabe um dia,
olhando uma estrêla,
o homem veja a possibilidade
de nascer de novo,
longe de tudo aquilo que o envergonha,
que o mancha.
Quem sabe um dia,
olhando uma estrêla,
o homem encontrará
um deus humano como ele
que tenha sofrido de todos
os seus males,
um deus evoluído,
sem mistérios, sem pedestrais,
sem um invólucro que o esconda,
que o diferencie,
apenas um deus homem
olhando uma estrêla.
Quem sabe um dia
a estrêla do destino nos guiará
pro objetivo final.
Por RUI RICARDO RAMOS.
NOTA: Texto poetizado em 05.09.1987. Inédito!
de se jogar pro infinito
vencer todas as distâncias
antes de precisar respirar de novo,
de olhar o brilho
de uma estrêla longínqua
e chorar como uma criança
no intento de poder tocá-la
e ter nas mãos
todos os elementos que a constituem.
Essa certeza
de não estar só no universo
e de poder ser escutado
através de um grito desumano,
místico, mágico,
que ecoará sem destino
a procura de qualquer resposta
nos limites do infindável.
Quem sabe um dia,
olhando uma estrêla,
o homem veja a possibilidade
de nascer de novo,
longe de tudo aquilo que o envergonha,
que o mancha.
Quem sabe um dia,
olhando uma estrêla,
o homem encontrará
um deus humano como ele
que tenha sofrido de todos
os seus males,
um deus evoluído,
sem mistérios, sem pedestrais,
sem um invólucro que o esconda,
que o diferencie,
apenas um deus homem
olhando uma estrêla.
Quem sabe um dia
a estrêla do destino nos guiará
pro objetivo final.
Por RUI RICARDO RAMOS.
NOTA: Texto poetizado em 05.09.1987. Inédito!
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