terça-feira, 7 de dezembro de 2010

FOFO-MOCO.

Chegou meio de viés
como quem nada quisesse.
Chegou sem pedir licença
com sua alegria de criança,
seu mundo silencioso
e seus olhos azuis.
Chegou e foi ficando,
com suas pininanhas
e zincas-caseiras a tratar.
Belo e branco
como um dia de sol,
foi amado por todos.
De repente
e não mais que de repente,
partiu sem dizer nada.
Ferido de morte
- não sei como se feriu -
só sei que partiu
como quem nada devesse.
Rejeitou quem o amou
como se nunca
tivesse havido afinidades.
Partiu como chegou,
de repente!
Acredito que está morto,
para sempre ...

Por RUI RICARDO RAMOS.

NOTA: Texto poetizado no início da madrugada de 18.07.1994. HOMENAGEM. Inédito!

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Quem sou eu

Tenho 46 anos, sou casado e tenho uma flha que se chama Náheda Cecília e uma esposa chamada Geralda. Sou funcinário público do Poder Judiciário. Sou formado em dois cursos superiores: Engenharia de Minas e Licenciado em Ciências Geográficas. Vivo na bela e punjante cidade de Campina Grande - PB. Sou poeta por opção e por receio de perder-me nos bastidores das minhas idéias. Assim, transformo-as, tão somente, em palavras e poesias.