sábado, 11 de dezembro de 2010

O INFERNO.

O inferno que nos ensinam
Não é dito como é.
É feito nódoa,
Mancha que não se pune,
Casa que não se varre.
Existe na fraternidade dos deuses
Para punir os fracos
Por tempos muitos.
O inferno tem a cara
Dos déspotas do nosso tempo,
Sem lábios nem expressões,
Inclementes e amorais.
O inferno que nos ensinam
Não é morno e nem é quente.
É frio como os corações
Dos homens que nunca viram
(Esta semente de virtude!)
O inferno é assim,
Sem caldeirões quentes
Nem pedidos de clemência.
É o caminho reto
Dos que não se enquadram
Nem se perpetuam
Em conjunturas mórbidas.

Por  RUI RICARDO RAMOS.

NOTA: Texto poetizado na madrugada de 11.06.1994. Inédito!

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Quem sou eu

Tenho 46 anos, sou casado e tenho uma flha que se chama Náheda Cecília e uma esposa chamada Geralda. Sou funcinário público do Poder Judiciário. Sou formado em dois cursos superiores: Engenharia de Minas e Licenciado em Ciências Geográficas. Vivo na bela e punjante cidade de Campina Grande - PB. Sou poeta por opção e por receio de perder-me nos bastidores das minhas idéias. Assim, transformo-as, tão somente, em palavras e poesias.