sábado, 15 de janeiro de 2011

AO PODER.

Indigestos tempos,
Maldita formação social,
Que em meus braços coloca grampos
E em minha mente o imoral.

Grandes homens que sobem ao poder
Em nome do bem e da moral,
Pouca coisa a perceber
Além da miséria e do mal.

Em seus suntuosos palácios nevoentos
Idéias sórdidas que só a eles convêm,
Em seus ninhos, sonolentos,
Espantalhos, formas do além.

Mais que não mostre o sentimento a face,
Pois agora se afoga o que antes convira,
Ventre ronca, da dor sua mão nada conhece,
Porém da dor que punge, espuma a coléra, a ira.

Ilustres nomes de barganhas a defender,
Suas madames: breves poses com seus colares,
O que os fazem tão dignos a merecer?
Nada!, além de no lugar dos burros
À carroça os atrelares.

Por RUI RICARDO RAMOS.

NOTA: Texto poetizado em 1980. Inédito!

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Quem sou eu

Tenho 46 anos, sou casado e tenho uma flha que se chama Náheda Cecília e uma esposa chamada Geralda. Sou funcinário público do Poder Judiciário. Sou formado em dois cursos superiores: Engenharia de Minas e Licenciado em Ciências Geográficas. Vivo na bela e punjante cidade de Campina Grande - PB. Sou poeta por opção e por receio de perder-me nos bastidores das minhas idéias. Assim, transformo-as, tão somente, em palavras e poesias.