Quem dera
a noite ser infinita
e o homem
- dela -
eterno prisioneiro
Quem dera
todo homem
e cada mulher
fossem boêmios
prá deslizarem
na brisa fria da noite
e, numa simetria
quase perfeita,
preencherem os seus vazios ...
Quem dera
fosse a noite
- berço dos poetas -
e declamassem os seus encantos
Por RUI RICARDO RAMOS.
NOTA: Texto poetizado na madrugada do dia 14.03.1988. Inédito!
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