Primeiro éramos em cinco.
Tão felizes fomos, os cinco,
por anos a fio em nosso bangalô.
Em nossa memória dos dias superados,
nos planos traçados
por sonhos a realizar.
Na própria vontade de viver,
e viver sempre até não mais dar.
Por último, somos em quatro.
Com os mesmos problemas em dobro
e os velhos conflitos
de gerações ou de opiniões,
que teimam em persistirem
no emaranhado das nossas razões.
Breve, seremos em três.
Quais três?
Se não sabemos quem partirá ?
E continuaremos perseguir o futuro,
mas onde iremos parar?
Fugiremos sempre da morte
em busca de um horizonte.
E, como desesperados,
que buscam à sorte
num só lance de um jogo,
seremos três a definhar.
E os anos passarão
até que não mais existamos ...
Por RUI RICARDO RAMOS.
NOTA: Texto poetizado em 31.08.1992. Inédito!
Tão felizes fomos, os cinco,
por anos a fio em nosso bangalô.
Em nossa memória dos dias superados,
nos planos traçados
por sonhos a realizar.
Na própria vontade de viver,
e viver sempre até não mais dar.
Por último, somos em quatro.
Com os mesmos problemas em dobro
e os velhos conflitos
de gerações ou de opiniões,
que teimam em persistirem
no emaranhado das nossas razões.
Breve, seremos em três.
Quais três?
Se não sabemos quem partirá ?
E continuaremos perseguir o futuro,
mas onde iremos parar?
Fugiremos sempre da morte
em busca de um horizonte.
E, como desesperados,
que buscam à sorte
num só lance de um jogo,
seremos três a definhar.
E os anos passarão
até que não mais existamos ...
Por RUI RICARDO RAMOS.
NOTA: Texto poetizado em 31.08.1992. Inédito!
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