Inexistia o tempo,
que dormia deitado no colo
do duradouro infinito,
onde estava o Construtor Luminoso,
criador da raiz do mundo
e da feição bruta da matéria amorfa.
O eterno vibrava no infinito
e o germe que estava na escuridão,
respirava o ar adormecido da vida.
O germe morava no ato
e o ato era a própria luz,
filha branca da escuridão.
De repente, a raiz do mundo
faz florescer a luz,
a escuridão desaparecera,
deixara de existir.
A hora chegara,
o raio relampejava dentro do germe;
o germe-matriz desabrochara,
o raio da vida se multiplicara
em raios menores.
Era o início da vida sensível
e sem forma porque, inconsciente,
a vida pulsava
na imensa escuridão do cósmos,
onde a Enégia Criadora da Verdade
se transformara no Ser.
Por RUI RICARDO RAMOS.
NOTA: Texto poetizado em 14.01.1978. Inédito!
De Psicossomática do ser para Jornal O Campineiro.
ResponderExcluirCaro Rui Ricardo Ramos agradeço pela visita, e pelo belo texto que é sucinto,preciso e de uma beleza de originalidade impecável.
Abraços e até a proxíma!!