Um dia, caminhando
por entre
as muralhas do consumo,
encontraram
frente a frente
o bagaço,
o vinhoto das canas
daquele engenho maldito.
Surge em seus olhos
um brilho lacrimoso
e em suas idéias
a vontade de despertar
do sono da passividade.
E agora,
com firmeza audaz
e de compromisso
impregnados
em suas veias,
fazem jorrar do engenho
o caldo quente
e saboroso da liberdade.
Por RUI RICARDO RAMOS.
NOTA: Texto poetizado em 01.04.1987. Inédito!
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