sábado, 27 de novembro de 2010

O POEMA FATAL

A vida tornou-se bela, breve e necessária.
Tirá-la é um despropósito
pois é vital que vivamos
para construir impérios,
descobrir o que se esconde e,
no entanto, existe.
Inventar o que parecia insano,
quebrar tabus.
Adorar ídolos e deuses,
pagar dízimos de salários medíocres,
passar fome na presença da fartura.
Suprimir as idéias
e achar-se na terra
sem a ela pertencermos.
Chamar a pessoa amada de (meu amor),
odiá-la, se quiser.
No entanto, é breve a vida que logo passa
porque vêm as guerras depreciadoras
e os ódios irremediáveis.
"Agora será fatal
que este poema terminou assim."

Autor: RUI RICARDO RAMOS.

NOTA: Poetizado na noite de 24.06.1995. Inédito.

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Quem sou eu

Tenho 46 anos, sou casado e tenho uma flha que se chama Náheda Cecília e uma esposa chamada Geralda. Sou funcinário público do Poder Judiciário. Sou formado em dois cursos superiores: Engenharia de Minas e Licenciado em Ciências Geográficas. Vivo na bela e punjante cidade de Campina Grande - PB. Sou poeta por opção e por receio de perder-me nos bastidores das minhas idéias. Assim, transformo-as, tão somente, em palavras e poesias.