quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PÁTRIA.

Pátria,
minha Pátria amada!

Berço de heróis sem critérios,
casa de ninguém.

Mãe da bonança
(para alguns,)
lamentações para os demais.

Mente de invertidos sintomas,
inverno que não passa,
primavera que não vem.

Eu queria ter o poder
de te reproduzir nos meus sonhos,
sem choros nem máculas;

Longe do peso dos teus encargos,
infinitivamente além das tirânias
dos ideais desse povo.

Eu queria (ser o poder,)
Pátria minha
e Te libertar por inteira.

Por RUI RICARDO RAMOS.

NOTA: Texto poetizado em 26.07.1989. Inédito! Tempos difíceis, aqueles ... recém saídos do totalitarismo, não podíamos, ainda, falar em democracia ... era tudo muito confuso e nos sentíamos sem um norte, a mercê de certos ventos que vinham da América do Norte. Dependência finaceira, inflação galopante ..., enfim, desnorteamento completo e em todos os aspectos da vida, até mesmo do cotidiano.
E hoje, como será que estamos? Melhoramos? O processo democrático é evolutivo ou estagnário? Quais as expectativas para o futuro?
São perguntas que me faço. Existem respostas concretas?

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Quem sou eu

Tenho 46 anos, sou casado e tenho uma flha que se chama Náheda Cecília e uma esposa chamada Geralda. Sou funcinário público do Poder Judiciário. Sou formado em dois cursos superiores: Engenharia de Minas e Licenciado em Ciências Geográficas. Vivo na bela e punjante cidade de Campina Grande - PB. Sou poeta por opção e por receio de perder-me nos bastidores das minhas idéias. Assim, transformo-as, tão somente, em palavras e poesias.