quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

SABEDORIA DE DOMÍNIO PÚBLICO.

Certa vez era um pai com duas filhas pré-adolescentes. E, em virtude da fase, as filhas faziam-lhe muitas perguntas. A maioria delas ficavam sem uma resposta satisfatória, em vista de que, para o pai, eram inoportunas ou, de fato, não possuía conhecimento e sabedoria necessários para responder-lhes e tirar suas dúvidas existenciais que eram muitas.
As filhas ficavam irritadas pelo fato do pai não tirar-lhes as dúvidas existentes e nunca responder-lhes as perguntas que eram feitas.
O pai, embora pobre de conhecimentos, era um homem abastado.
Um certo dia, chamou as duas filhas e disse-lhes: eu, na condição de pai, não consigo tirar-lhes as dúvidas e responder-lhes as perguntas que são feitas, por vocês, a minha pessoa. Então andei pensando e encontrei uma solução.
Contratei um sábio que vive nas montanhas. Dizem que ele é, realmente, capaz de responder as perguntas e as dúvidas de qualquer pessoa.
Então vocês vão passar uns tempos com o sábio, para aprenderem com ele.
As duas filhas ficaram, então, muito contentes pelo vislumbre de ter a possibilidade de ter-lhes respondidas todas as suas dúvidas.
Foram até a montanhas e começaram a fazer as perguntas que tinham em suas mentes e a tirar as dúvidas existenciais que tinham, próprias das suas idades.
O sábio a todas respondiam-nas, sem titubear.
Com o tempo, aquilo foi irritando uma das meninas, na medida em comparava o sábio com o seu pai.
Um dia, passeavam pela floresta, quando viram um filhote de uma certa espécie de pássaro caído do ninho.
Correram a acudí-lo.
Foi quando, uma delas, que estava irritada com o sábio, teve uma idéia: Vamos ao sábio! Eu vou com este filhote de pássaro em uma das mãos e farei a seguinte pergunta: Sábio este filhote de pássaro está vivo ou está morto. Se ele disser que está vivo, eu o mato, apertando-o com a mesma mão que o estou segurando. Se ele disser que está morto, eu abro a mão e solto o filhote. Não vai ter saída para o sábio, disse a menina irritada.
Dito e feito, foram até o sábio e, a menina irritada perguntou-lhe: Sábio, este filhote de pássaro que eu encontrei na floresta está vivo ou está morto?
O sábio parou, fixou o olhar na direção da menina e disse, depois de alguns instantes: Só depende de você menina. Se você quiser que ele viva, viverá! Se você não quiser que ele viva, então morrerá! Está em uma das suas mãos o destino deste pequeno filhote de pássaro.
A menina, esvaindo-se em lágrimas, correu ao local onde tinha encontrado o pequeno filhote e devolveu-o ao ninho ...

Por RUI RICARDO RAMOS.

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Quem sou eu

Tenho 46 anos, sou casado e tenho uma flha que se chama Náheda Cecília e uma esposa chamada Geralda. Sou funcinário público do Poder Judiciário. Sou formado em dois cursos superiores: Engenharia de Minas e Licenciado em Ciências Geográficas. Vivo na bela e punjante cidade de Campina Grande - PB. Sou poeta por opção e por receio de perder-me nos bastidores das minhas idéias. Assim, transformo-as, tão somente, em palavras e poesias.