quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A FASE.

Um menino a vadiar
comparças encontra
no ato de brincar;
correm nas ruas,
gritam, xingam
mendigas nuas
sem razão prá xingar.
Entre eles próprios,
coisas obsenas,
livros impróprios;
representam cenas
(tiros vêm a calhar)
sem, no entanto,  mirar,
matar ...
por qualqur motivo
põem-se a brigar
todos contra um.
Olhar ativo,
grito de guerra,
pernas prá que te quero,
estremece a terra.
Crianças comuns
esquecem de tudo
e, de súbito, sem pensar,
atiram pedras num mudo
e de novo começam a brincar ...

Por RUI RICARDO RAMOS.

NOTA: Texto poetizado em 21.11.1986. Inédito!

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Quem sou eu

Tenho 46 anos, sou casado e tenho uma flha que se chama Náheda Cecília e uma esposa chamada Geralda. Sou funcinário público do Poder Judiciário. Sou formado em dois cursos superiores: Engenharia de Minas e Licenciado em Ciências Geográficas. Vivo na bela e punjante cidade de Campina Grande - PB. Sou poeta por opção e por receio de perder-me nos bastidores das minhas idéias. Assim, transformo-as, tão somente, em palavras e poesias.