quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O RESGATE.

Do brotar do Sol
de raios mornos e leves
ao brilho encandescente
que se arrefece
com a caída da tarde,
vem o crepúsculo,
oeste-horizontal
em sua essência,
trazendo consigo
a fantasmagoria
das suas côres inebriantes
que deixam com o enegrecer
das suas formas cintilantes,
se visualizar a noite das quimeras.
Co'as estrêlas de brilhos toscos
que parecem despencarem
de um toldo senfim,
vem à lembrança
do homem solitário,
um pretérito distante
e a promessa do deuses:
- Um dia serão suas ...!
E como que codificada geneticamente,
essa lembrança,
o homem solitário grita,
na calada da noite:
- Oh!!!
presente dos deuses,
futuros advirão
em que eu vos resgatarei!

Por RUI RICARDO RAMOS.

NOTA: Texto poetizado em 19.06.1981. Inédito!

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Quem sou eu

Tenho 46 anos, sou casado e tenho uma flha que se chama Náheda Cecília e uma esposa chamada Geralda. Sou funcinário público do Poder Judiciário. Sou formado em dois cursos superiores: Engenharia de Minas e Licenciado em Ciências Geográficas. Vivo na bela e punjante cidade de Campina Grande - PB. Sou poeta por opção e por receio de perder-me nos bastidores das minhas idéias. Assim, transformo-as, tão somente, em palavras e poesias.