sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O SALTO.

Caminhar num traço
iluminado pela luz do Sol,
das estrêlas,
da consciência.
De súbito apagar as luzes,
a noção do ser,
cair do traço.
Sentir o vácuo impalpável,
obscuro,
estranhamente enigmático,
tentar voltar.
Gritar na bifurcação
da existência
um gito inaudível,
sem som, sem êxito.
Depois o medo,
a incerteza,
a consolação.

Por RUI RICARDO RAMOS.

NOTA: Texto poetizado em 1979. Inédito!

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Quem sou eu

Tenho 46 anos, sou casado e tenho uma flha que se chama Náheda Cecília e uma esposa chamada Geralda. Sou funcinário público do Poder Judiciário. Sou formado em dois cursos superiores: Engenharia de Minas e Licenciado em Ciências Geográficas. Vivo na bela e punjante cidade de Campina Grande - PB. Sou poeta por opção e por receio de perder-me nos bastidores das minhas idéias. Assim, transformo-as, tão somente, em palavras e poesias.